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Experimento 31 - Holograma da Sigla IYPT


PROBLEMA IYPT (2014/2): Argumenta-se que um holograma pode ser feito à mão riscando um pedaço de plástico. Produza um “holograma” desse tipo com as letras “IYPT” e investigue como ele funciona.

COMPETIÇÃO: IYPT - International Young Physicists Tournament.

TURMA: Discentes do curso técnico-integrado em Telecomunicações.

EQUIPE: Alberto, Daniel, Darlan, Natan, Mayara e Carlos.

DISCIPLINA: Física 2 (Ondas, Termodinâmica e Ótica).

LOCAL: IFPA/campus Belém.

DOCENTE: Prof. Dr. João Paulo da Silva Alves.

EXPERIMENTO 31 - HOLOGRAMA DA SIGLA IYPT: Holografia é uma técnica de registro de padrões de interferência de luz, que podem gerar ou apresentar imagens em três dimensões.

Foi concebida teoricamente em 1948 pelo húngaro Dennis Gabor, vencedor do Prêmio Nobel de Física em 1971, e executada pela primeira vez somente nos anos 60, após a invenção do laser. Além de servir como forma de registro de imagens ela também é utilizada pela Física como uma sofisticada técnica para análise de materiais e armazenamento de dados.

O nome Holografia vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sinal, escrita), pois é um método de registro "integral" da informação com relevo e profundidade.

Holograma quebrado em dois mostra mesma imagem em vistas diferentes. O holograma inteiro mostrava uma espécie de cubo, ao ser quebrado apresenta, em cada pedaço, um ângulo distinto do mesmo objeto.

Os hologramas possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo ("distributividade"). Assim, um pequeno pedaço de um holograma tem informações da imagem do mesmo holograma completo. Ela poderá ser vista na íntegra, mas a partir de um ângulo restrito. Uma comparação simplista pode ser feita com uma janela: se a cobrirmos, deixando um pequeno buraco na cobertura, permitiremos a um espectador continuar a observar a paisagem do outro lado, porém, por conta do buraco, de um ângulo muito restrito; mas ainda se conseguirá ver a paisagem.

Este conceito de registro "total", no qual cada parte possui a informações do todo, é utilizado em outras áreas, como na Neurologia e na Neuropsicologia, para explicar como o cérebro armazena as informações ou como a nossa memória funciona.

Desta forma, a holografia não deve ser considerada simplesmente como mais uma forma de visualização de imagens em três dimensões, mas sim como um processo de se codificar uma informação visual e depois (através do laser) decodificá-la, recriando "integralmente" esta mesma informação.

É importante notar que diversas formas de projeção são erroneamente chamadas de holográficas por resultarem em imagens que "aparentemente" estão no ar (projeções sobre telas transparentes, películas de água, fumaça ou óleo). Na verdade, o sentido da holografia é o da reconstrução e da integralidade da imagem e não de uma impressão visual fantasmagórica que geralmente é em duas dimensões.

É importante notar que, até hoje, não existe uma forma de projeção de imagens no ar sem qualquer tipo suporte, seja ela holográfica ou não.

A holografia é usada dentro da pesquisa científica no estudo de materiais, desenvolvimento de instrumentos ópticos, criação de redes de difração entre outras. Na área da indústria tem aplicações no controle de qualidade de materiais, armazenamento de informação e na segurança. A holografia também é utilizada na área da comunicação como um "display" de alto impacto visual comercialmente usado como elemento promocional em pontos-de-venda, estandes, museus, exposições, etc. Já nas artes visuais diversos artistas trabalham a holografia como uma forma de expressão.


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